domingo, 11 de julho de 2010

Noite horrenda.

Confusões, verdades, brigas, lágrimas e desabafo.

Ainda não consigo acreditar que tudo isso aconteceu em uma única noite. Essa noite que em seu início se tornava perfeita, com um simples azul petróleo, calmo e alegre. Mas que o seu término se tornou sangrento, sombrio e horrendo.

Dizer a verdade sempre, é o primordial, mas não devemos esquecer se irá ferir alguém que amamos. Achei que seria a coisa certa a ser feita, mas não era. Segundos depois percebi que eu tinha um punhal em minhas mãos e que ele estava cheio de sangue. Fiquei estático, frio, retendo minhas lágrimas. Comecei a perceber que não tinha apunhalado um coração, mas sim dois corações.

Como um réu em julgamento permaneci, às vezes eu não conseguia olhar em teus olhos, pois eu saberia que se eu mantivesse por um longo tempo, lágrimas desceriam do meu rosto até tocar as minhas mãos. Ouvi atento tudo o que você tinha para me dizer. Não posso dizer que suas palavras não doeram, mas doeram e muito. Palavras essas que foram grotescas e mortais.

E depois de tudo ainda ter o mínimo de força para caminhar e perceber que a noite não teria se tornado horrenda somente para mim ou para você, mas também para um grande amigo. Desabafei para os meus dois melhores amigos como uma criança. E assim eu senti as minhas lágrimas tocarem as minhas mãos.


"E a cada lágrima que caia eu percebi que um pedaço do meu coração ia com ela."

5 comentários:

  1. *-* muto bem escrito!!!

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    http://cinecretino.blogspot.com/2010/07/hora-de-promocao-nacional.html

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  2. muiito bem escrito ...parabens ..adorei

    Ariane

    p.s.: se tive tempo visita meu blog tbm ^^
    http://tdosobrenda.blogspot.com/

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  3. acho q descobri... eu to pra flar desde o primeiro post q vc sempre tem em seus textos um Q de saudade, agora sei o porquê.

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