quarta-feira, 15 de junho de 2011

Criadores de monstros.

Sinto que a minha família se tornou um criadouro de monstros, mas não toda ela e sim uma parte dela. Percebo que essa parte precisa ter liberdade e coragem. Coragem para assumir os seus erros como um ser humano e não ficar pensando que possui um peitoral de aço e que pode suportar toda a dor sozinho.

No momento em que fechei a minha bagagem e parti para casa senti uma dor se acumulando dentro de mim. Saber que uma parte da minha família, uma parte da minha história seria marcada por pessoas que criavam monstros sociais é algo deprimente. Pessoas fracas, cheias de soberbas, repletas de máscaras e acima de tudo, conhecem o significado do que é amar o próximo.

O que adianta conhecê-lo e não praticá-lo? E achar que são os donos da razão? Por favor não se comparem a Deus. Não criem os seus filhos como assassinos sociais, por favor. Sei que não posso dizer como se criam os filhos, mas aprendi nos 17 anos de vida que devemos amar ao próximo como a nós mesmos e que devemos ajudar ao próximo independente de sua cor, raça, religião ou opção sexual. Talvez esses dois dos milhares que aprendi possam servir, não para criar filhos, mas para criarmos pessoas.

"Não sei nenhuma forma de ajudá-los, pois os próprios não querem ajuda, mas irei orar e pedir a Deus que cuide de vocês, pois a cada palavra que escrevo uma parte dessa dor se vai com elas e espero que nunca sintam o que senti em palavras, pois dói ao ponto de ferir o profundo de uma alma."

5 comentários:

  1. cada um deve saber seu limite e o limite das coisas

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  2. Nossa muito interessante!! Gostei da sua história..Isso e complicado,tem gente que não enxerga ngm.Ou que finge que nao enxerga.vlwlwlw

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  3. Muito bom o blog.
    Gosta de cinema clássico? Apareça.
    Abraços.

    O Falcão Maltês

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